06/01/2011

Entrevista com João Batista Barbosa, ex-adepto de Figueira

Conhecido pelo pseudônimo de Zumbaia (“reverência”, no dialeto africano), João Batista Barbosa aderiu à comunidade de Figueira em 1998 e, após tomar conhecimento dos desmedidos do seu fundador, passou a se opor a algumas práticas que considerava abusivas da liderança. Nesta entrevista Zumbaia fala sobre a sua experiência na comunidade e pressão psicológica que sofreu.


INPR Brasil - Conte um pouco sobre você.

Zumbaia - Nasci no estado de S.Paulo, em 1954. Graduei-me em Química, na USP, e em Matemática, em Barra-Mansa. Sempre procurei o sentido da vida além das religiões correntes e conheci vários grupos espiritualistas e esotéricos, participando ativamente de alguns. Trabalho como professor no Ensino Fundamental e Médio.

INPR Brasil - Como você conheceu o Projeto Figueira?

Zumbaia - Conheci o grupo Figueira após a morte de um instrutor de um grupo que eu participava. Em 1998 deixei a minha família e fui morar em Figueira, achando que o mundo e a humanidade passariam uma grande transformação e que os "escolhidos" seriam salvos em naves cósmicas, como pregava Trigueirinho. Com o tempo vi que predominavam no grupo elites da sociedade e muito interesse econômico e material em prejuízo dos mais pobres, que só serviam para manter a estrutura física do local e facilmente descartáveis.

INPR Brasil – O que levou você a se afastar de Figueira?

Zumbaia - Lá, tudo converge para um esquecimento total de si e da vida normal, transformando as pessoas em robôs obedientes e úteis. Sempre fui pelos Direitos Humanos e não me adaptei a situação. Sentindo várias formas de pressões psicológicas (não podendo assistir ao casamento de meu filho, o que desobedeci). Tentaram impedir-me de várias formas e passei muita perturbação psicológica. Em um treinamento de combate a incêndios, programado por Fabian, Ângelo e outros (sob comando de outros superiores do grupo) estava prevista uma prova absurda - retirarmos bonecos de pano, pesados, de um círculo de fogo de 5m de diâmetro (algo que nem bombeiros conseguiriam). Ocorreu que antes disso, Ângelo, que preparava outra prova com o uso de gasolina se acidentou e teve o corpo em chamas. Eu e outros, inconscientes do que tramavam, tentamos salva-lo apagando o fogo. Ele ficou dois meses entre a vida e a morte, mas sobreviveu.

INPR Brasil - Fale um pouco mais sobre a pressão psicológica exercida sobre os adeptos

Zumbaia - Ameaças de serem expulsas de Figueira (muitos não têm "onde cair morto", principalmente muitos que vêm da Argentina), de não serem julgadas dignas de serem salvas pelas naves, de levar "carões" durante as partilhas, e muita pressão mental do grupo todo durante as reuniões dos monges e duas reuniões com participantes internacionais (duas vezes por ano) etc.

INPR Brasil – É sabido que em algumas religiões, como na Igreja da Unificação (do Rev. Moon) e em algumas comunidades alternativas, existe uma tentativa de isolamento dos adeptos. Ou seja, é vedado aos participantes que mantenham qualquer tipo de relacionamento com familiares e antigos amigos. Isso acontece em Figueira?

Zumbaia - Exatamente, os que decidem morar em Figueira são pressionados para não manterem mais contato com os familiares e até com as pessoas de fora.

INPR Brasil – Segundo Trigueirinho, o que são os Centros Planetários?

Zumbaia - Centros Planetários são locais da terra similar aos chacras do corpo humano, onde ocorre materialização e desmaterialização de seres e objetos, entrada e saida de entidades de outros planos, localização de cidades e templos invisíveis etc.

INPR Brasil - Qual é a relação de Figueira com os ensinos de Alice A. Bailey?

Zumbaia - Trigueirinho diz-se assistido pelas mesmas entidades da Grande Fraternidade Branca, que assistiam Alice Bailey, H.P.B e outros, mas com nomes totalmente diferentes. Ele evita a todo custo mencionar o nome de "Jesus, O Cristo" (certamente por não lhe interessar a prática do amor ao próximo).

INPR Brasil - Em 1983, após entrar em contato com Trigueirinho, Sara Marriott decidiu deixar a Fundação Findhorn, na Escócia, e se mudar definitivamente para o Brasil. Posteriormente, segundo relatam os próprios discípulos de Nazaré, Trigueirinho decidiu sair para fundar uma nova comunidade. O que realmente aconteceu?

Zumbaia - Sei muito pouco sobre Nazaré das Palmeiras. Parece-me que ele desentendeu-se com o grupo por ser muito autoritário (ditatorial).

INPR Brasil - Após tudo o que foi comentado nesta entrevista, podemos considerar Trigueirinho um falso profeta?

Zumbaia - Sobre ele ser um falso profeta, digo: "Conhece-se a árvore pelos frutos".








03/07/2010

Saramago em foco: entrevista com o escritor português Pedro Silva



Pedro Silva nasceu em 1977, em Tomar, Portugal. É autor de vários livros sobre sociedades secretas, dentre eles “História e Mistérios dos Templários”. Nesta entrevista ele fala sobre José Saramago e a importância do escritor para a cultura portuguesa e mundial.





INPR Brasil - O mundo perdeu recentemente uma das mentes mais brilhantes e, ao mesmo tempo, mais polêmicas da literatura portuguesa. Com que palavras você definiria José Saramago?

Pedro Silva - Um escritor fenomenal, um pensador brilhante, um justo Nobel da Literatura.

INPR Brasil - Dada a projeção das obras de Saramago, seria correto compará-lo aos três grandes sonetistas portugueses - Camões, Bocage e Antero de Quental?

Pedro Silva - Para ser sincero, sou algo avesso a comparações. Creio que cada personalidade possui características distintas. Deste modo, acima de tudo, o que convém reter é que é indesmentível a genialidade do escritor José Saramago.

INPR Brasil - Pelo menos no Brasil, Saramago permanece como um dos autores mais respeitados e lidos dos últimos tempos. O escritor brasileiro Paulo Coelho tem recebido o mesmo tratamento por parte dos portugueses?

Pedro Silva - O escritor brasileiro é, sem sombra de dúvida, um dos autores mais lidos em Portugal. A sua legião de fãs, por aqui, é imensa. Obviamente, Paulo Coelho merece o mesmo respeito de Saramago e de todos os grandes escritores, até porque creio que, cada vez mais, o intercâmbio cultural e literário entre Portugal e Brasil será uma realidade.

INPR Brasil - Como morador de Tomar, Portugal, e autor de livros igualmente reconhecidos entre os brasileiros, você mantinha algum tipo de contato com Saramago?

Pedro Silva - Infelizmente, nunca tive a oportunidade de contactar pessoalmente com José Saramago.

INPR Brasil - Dos livros escritos por ele, qual chama mais a sua atenção?

Pedro Silva - Quando estamos a tratar de um escritor genial como Saramago é impossível fazer destrinças entre livros. Todos, à sua maneira, contribuíram para um leitura agradável e, como tal, tratam-se de literatura de grande mérito.

INPR Brasil - A imagem que temos de Saramago é a de um ateu declarado e que vivia em constante choque com a Igreja. No entanto, em uma de suas declarações ele deixou escapar: “Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro…”. O que você pensa sobre isso?

Pedro Silva - Tenho a certeza absoluta que, tal como todas as grandes figuras da Humanidade, José Saramago será ainda mais biografado no futuro. E, com certeza, várias questões obterão a sua resposta. Uma delas será efectivamente sobre se o escritor seria um ateu total ou apenas um brilhante intelectual que dedicou a sua vida a questionar-se sobre os grandes mistérios da vida. O tempo dirá qual a resposta.

INPR Brasil - Como Portugal reagiu ao saber que José Saramago havia falecido?

Pedro Silva - Todo o país sentiu enorme comoção. José Saramago, para além de brilhante escritor, Nobel da Literatura e uma das figuras mais conhecidas pelo mundo afora, era um português e a nação sentiu, naturalmente, a perda de uma mente brilhante. Justamente, obteve as honras de Estado que uma figura intelectual da sua craveira merece. E foi decretado um luto nacional de dois dias.

INPR Brasil - Faça a sua última análise sobre José Saramago

Pedro Silva - O escritor português José Saramago é uma figura inspiradora para os outros autores de língua portuguesa, visto que logrou obter a imortalidade literária que tantos ambicionam.



Leia aqui a biografia de José Saramago de autoria de Pedro Silva







24/04/2010

Entrevista com Inácio José do Vale, doutor em Ciência Social da Religião

Inácio José do Vale é especialista em Ciência Social da Religião, professor de História da Igreja, pesquisador de religiões e seitas e conferencista. Nesta entrevista ele fala sobre o satanismo e o perigo que representa para a comunidade cristã ao redor do mundo. Segundo ele, o satanismo esta muito atuante nos cismas e heresias no cristianismo, nas religiões em suas guerras e conflitos, nos movimentos de liberação sexual, na Nova Era, nas literaturas de auto-ajuda, na teologia da prosperidade, nos filmes de terror, esoterismo e violência, na internet com toda sorte de imoralidade e alguns jogos eletrônicos, no evolucionismo e ateísmo. Vamos à entrevista.


INPR Brasil – À que comunidade católica o senhor pertence?

José do Vale – Católica Apostólica Romana..

INPR Brasil – Quando começou o seu interesse pelo estudo das seitas, e em especial do satanismo?

José do Vale – Foi por causa da minha tese de doutorado em História da Igreja, quando descobri muitas seitas e por trás delas a ideologia satânica..

INPR Brasil – O senhor considera o satanismo um inimigo em potencial ao cristianismo?

José do Vale - Com certeza. Satanás ofereceu o mundo para Cristo (Mateus 4) e oferece tudo aos poderosos para acabar com o glorioso cristianismo. As três poderosas armas de Satanás são o dinheiro, o poder e o sexo..

INPR Brasil – Qual é a relação entre o satanismo e a Nova Era?

José do Vale - A Nova Era é uma modalidade das coisas antigas do Diabo para fazer o povo se perder no mundo do engano, do pecado e do consumismo de tudo, através do relativismo, hedonismo, narcisismo, materialismo e espiritualismo.

INPR Brasil – O que são as granjas humanas?

José do Vale – Segundo Robin Ruiter é o local onde seres humanos são sacrificados ao Diabo. Em seu livro “O Anticristo – Poder oculto por trás da Nova Ordem Mundial” o autor nos esclarece o porquê de tantas pessoas desaparecerem todos os dias no mundo. Leia o livro.

INPR Brasil – Como a Igreja Católica tratou a questão do satanismo durante a Inquisição?

José do Vale – Condenando no sentido teológico e excomungando pelas Leis Canônicas.

INPR Brasil – Em sua recente obra, O Símbolo Perdido, Dan Brown revela que a Casa Branca foi comandada durante toda a sua história por adeptos do ocultismo. O senhor concorda?

José do Vale – Dan Brown fala que os EUA têm na sua fundação o conceito deísta e a maçonaria. É só ver a nota de um dólar e o Capitólio. A primeira igreja de Satanás surgiu nos Estados Unidos. Em todo lugar tem gente a serviço do satanismo.

INPR Brasil – Que palavras o senhor diria a um adepto do satanismo?

José do Vale – Que procure o mais rápido possível o Senhor Jesus Cristo, a Bíblia e um diretor espiritual para ser seu ajudador.



Nota: Para adquirir o livro: “O Anticristo – Poder oculto por trás da Nova Ordem Mundial” ligue para 0800 – 7730 456.



Revisão de texto: Maria Suely Rodrigues







Entrevista com João Flávio Martinez, do CACP


João Flávio Martinez é pastor evangélico, professor de religião, graduado em História pela Faculdade Dom Bosco de Monte Aprazível - SP e presidente do Centro Apologético Cristão de Pesquisas - CACP




INPR Brasil - Exatamente em que ano teve inicio o seu ministério apologético?

Prof . João F. Martinez - Bem, desde minha conversão sempre tive um chamado para essa problemática de evangelizar os adeptos de seita. Na verdade, quem sai ao campo entende a necessidade de se estudar a Palavra e compreender os desvios sectários. O meu ministério como apologista iniciou-se oficialmente em 1998, a partir daí não parei mais.

INPR Brasil - Além do ministério apologético, existe outra aptidão ministerial?
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Prof. João Flávio Martinez - Sou pastor... Amo as ovelhas do Senhor.

INPR Brasil - Como presidente do Cacp, o senhor dedica-se de forma integral ao ministério?
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Prof. João Flávio Martinez - Hoje estamos meio a meio... Sou professor substituto, mas acabo me dedicando mais aos seminários e ao CACP. O tempo me é escasso sempre.

INPR Brasil- Quais contribuições à sua família tem dado ao seu ministério?
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Prof. João Flávio Martinez - Total. Esse ministério tira todo o tempo da minha família. Acho que elas entendem.

INPR Brasil - Além de dificuldades financeiras, cite algumas dificuldades que um ministério pode passar.
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Prof. João Flávio Martinez - A problemática judicial. Fica a cada dia mais difícil fazer apologia. Estão querendo calar a nossa boca. A Igreja da Pedra Angular, do Pastor Wilian Sotto Santiago quer uma indenização do CACP de 1 milhão de reais. Ele deve achar que somos do programa do Silvio Santos.

INPR Brasil - O Cacp já dispõe de uma escola de apologética?
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Prof. João Flávio Martinez - A Igreja Batista do Rio de Janeiro formou uma escola apologética em parceria conosco. Inicia-se agora em Fevereiro de 2007.

INPR Brasil - Como anda sua agenda?
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Prof. João Flávio Martinez - Lotada, muito lotada! Isso não é uma hipérbole, mas reflete a procura que o CACP tem tido, além da credibilidade.

INPR Brasil - Na sua opinião, a Igreja evangélica brasileira tem dado o devido valor ao ministério apologético?
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Prof. João Flávio Martinez - Tem dado, digamos, um razoável valor. Não o valor necessários que precisaríamos. Veja, nós enfrentamos megaseitas, como: Adventistas, Mórmons, Testemunhas de Jeová, Moonismo, etc... e temos pouco respaldo da Igreja, principalmente financeiramente. Vivemos pelo fé em Deus, porque a Igreja, instituição, ajuda muito pouco mesmo. Pra falar a verdade, nunca nenhuma denominação deu uma oferta ao CACP.

INPR Brasil - Em uma de suas matérias escritas para a revista Defesa da Fé, intitulada “Um Exame Crítico e Histórico da Adoração Xiita”, o senhor disse que o Islamismo está passando por uma transformação semelhante ao do Catolicismo. Que leituras do mundo islâmico despertaram sua atenção para este fenômeno?
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Prof. João Flávio Martinez - Referi-me a problemática envolvendo o sincretismo entre o animismo, paganismo e o islamismo. Os próprios teólogos islâmicos estão preocupados com isso. Por exemplo, no Irã o culto ao deus fogo é muito forte mesmo entre os xiitas.

INPR Brasil - Na comunidade unicista “Voz da Verdade não é seita”, veiculada no Orkut, é feita a acusação que os teólogos do Cacp não acreditam mais na distinção entre as pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo, com base em uma matéria publicada pelo Cacp. Qual é a verdade.
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Prof. João Flávio Martinez - Esse conjunto é uma lástima! Isso não procede, é só entrar no link: http://www.cacp.org.br/tjtrindadeDeus.htm . O CACP é uma instituição que defende a ortodoxia da Igreja. Jamais aceitaríamos o unicismo como verdade.

INPR Brasil - Uma pesquisa realizada pelo projeto Brasil 2010 e o Sepal, detectaram algo surpreendente: grande parte das pessoas que se dizem evangélicas raramente vão às igrejas. Será que estamos num processo acelerado de secularização? Será que o nominalismo, tão comum entre os cristãos protestantes da Europa ocidental e América do Norte, chegou até nós?
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Prof. João Flávio Martinez - Como costuma dizer-me um amigo – “O maior problema é quando o doente acredita que está em perfeita saúde”. É isso que acontece no Brasil. Esse ano fui convidado a desenvolver uma homilia na reunião de Conselho de Pastores de minha cidade. Disse a eles que se preocupassem em ganhar suas igrejas, pois muitos crentes estavam perdidos dentro das Instituições. Disse a eles que não precisávamos do evangelho da Universal para levarmos Cristo as pessoas. Disse que o evangelho da Graça, que leva o homem ao céu precisava voltar aos púlpitos. Encerrei meu sermão explicitando a necessidade de deixarmos uma noiva pura para encontra-se com o seu noivo. Foi muito bom!

INPR Brasil - David K. Bernard, em seu livro “A Unicidade de Deus”, afirma que o teólogo neo-liberal, Karl Barth, teria sido um crente na unicidade. Existem evidências neste sentido?
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Prof. João Flávio Martinez - Parece que Barth teve uma vida um tanto conturbada e contraditória. O que sei dele foi de pesquisas pela internet e de uma síntese de sua biografia feita na Enciclopédia Apologética do Dr. Norman Geisler. Lá é dito que Barth pensava o seguinte sobre Jesus: “Jesus é o verbo encarnado, é o último nível, que é idêntico à segunda pessoa da Trindade”. Então, concluo que na ótica de Norman Geisler ele não era unicista.

INPR Brasil - Atualmente existem mais de 345 igrejas satanistas nos Estados Unidos. Na sua opinião, existe alguma relação entre os recentes assassinatos em escolas públicas nos Estados Unidos e o satanismo?
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Prof. João Flávio Martinez - Tudo é possível. O aumento da violência não precisa especificamente contar com um avivamento da Igreja de Satanás – ele acontecerá de todo jeito.

INPR Brasil - Que o Catolicismo está perdendo campo no Brasil, ninguém dúvida. Com que olhos o senhor vê a recente nomeação do cardeal de São Paulo, Dom Cláudio Umes? Seria essa mais uma tentativa de neutralizar o crescimento dos evangélicos no Brasil?
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Prof. João Flávio Martinez - A Igreja Católica Romana esta esperneando. Até um santo brasileiro nós vamos ter: Frei Galvão, sim um santo só pra nós, não é lindo!

INPR Brasil - Comente sobre a importância da apologética para os diais atuais.
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Prof. João Flávio Martinez - É indiscutível o fato da apologética se tornar cada vez mais necessária para a proclamação da Palavra de Deus. Apologética não consiste apenas em defender a fé cristã, mas também em anunciá-la ou servir como um instrumento indispensável para esta anunciação. A apologética sem o evangelismo é praticamente vã e o evangelismo sem a apologética se torna cada vez mais ineficaz.

INPR Brasil - O que é necessário para ser um apologista?
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Prof. João Flávio Martinez -Ter pleno conhecimento dos pontos ortodoxos da cristandade e ser um exímio conhecedor dos movimentos sectários, além de amor e dedicação. É possível termos um teólogo que não saiba nada de seitas, mas a recíproca nunca será verdadeira, ou seja, todo apologista será um teólogo aplicado!

INPR Brasil - O que o senhor espera para o ano de 2007?
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Prof. João Flávio Martinez - Em uma de nossas reuniões foi colocado que o nosso principal objetivo é o lançamento da Série Desvendando que terá pelo menos 12 títulos. O primeiro, já foi lançado – “Céu e Inferno: Para Onde Vão os que Morrem?”. O segundo, já está no prelo – “A Febre dos Anjos”.